Ontem, dia dos pais, assistindo ao Fantástico, começam a surgir as matérias em homenagem aos pais. Numa delas a chamada foi a seguinte: "Depois dos comerciais descubra pq fulano é o pai mais feliz do mundo".
Aparentemente, era só mais um nascimento no dia dos pais. Mas aí começa "A filha de fulano é portadora da Sindrome de Hipoplasia das câmaras esquerdas do coração.". Pronto, engoli em seco e pensei: não vou chorar. Então começa a mostrar toda a história desde a gestação. O diferencial era que a nenê foi submetida ainda no útero a uma cirurgia corretiva, técnica recentemente descoberta. Aí o coração já foi ficando apertadinho, dolorido e os olhos já estavam inundados. Mostra o parto, a nenê nasceu saudável, sem complicações e explicam que outras cirurgias terão que ser feitas, porém a primeira e mais complicada havia sido vencida. E então estava explicado pq o Sr. fulano era o pai mais feliz do mundo. E o pai do Gui, ali do meu lado, começou chorar baixinho, e eu não agüentei. Abracei-o forte e desabei junto. Acho que fiquei chorando por mais uma hora ainda.
Daqui a uns meses, quando vier o dia do 5o. aniversário do Gui, sei que vou chorar tudo de novo. Quando eu acho que já estou curada, que superei, eu percebo qu isso não vai ser curado nunca, infelizmente...
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Um comentário:
Laura, vc te razão. Atividade física pra mim é cuidar da casa. Enfim, enquanto não dá pra mudar isso, a gente vai levando...
Não vi essa reportagem do fantástico. Mas li sobre a história do Gui. Senti um nó na garganta. Sempre fico triste com histórias assim... Não tem explicação, não tem consolo... Mas olhe. Não procure uma cura. Chore sempre que tiver vontade. Alivia muito, deixa a alma levinha. Fica muito mais fácil. Eu perdi gêmeas na gestação, com 20 semanas. Foi duro sim, mas não ter olhado nos olhinhos delas não criou uma história entre nós. A sua ligação com o Gui foi curta, mas foi forte, foi entre mãe e filho. Bem, já tô me confundindo no raciocínio.
Beijo, Helena
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