quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Freak

Eu odeio receber telefonemas no dia do eu aniversário. Eu me escondo. Eu faço de conta que não estou em casa. Eu choro muito nesse dia. Eu finjo que fico feliz quando alguém me liga. Isso tem piorado. Tenho odiado tb receber telefonemas na páscoa, natal, ano novo... onde isso vai parar?

Preciso de alguém pra me ajudar no serviço de casa, mas abomino ver alguém mexendo nas minhas coisas. Passo mal desde a véspera quando tenho alguma faxineira marcada.

Não faço questão de ser simpática simplesmente pra agradar. Sou quem eu sou. E sorrio pra quem me faz ter vontade de sorrir. Sou muito mal vista por isso. Cada vez me incomoda menos. É um progresso.

Busco forças, energias, fadas e duendes dentro de mim que me façam tem coragem de ir à academia. Quando eles obtêm sucesso, eu passo todos os 60 minutos contando os segundo junto com o relógio da esteira. E seguindo a filosofia tipo AA: "Só por esse minuto eu não vou desistir". Repito isso 60 vezes. (Antes que perguntem pq não faço alguma atividade de que eu goste, digo: porque nessa academia não têm aulas. E é do clube, besteira eu querer pagar uma por fora, se já pago o clube)

Eu tenho medo de encontrar pessoas mais inteligentes e cultas do que eu. Eu quero e evito na mesma medida. Acho uqe por isso nunca fui aos almoços com a Fal. Fico me roendo de vontade, mas sei que vou ficar de boca calada e vão me achar antipática. Então nunca vou.

FAço pedidos de esfiha e comida chinesa pela internet. Tudo que eu puder resolver pela internet é minha salvação. Quando tem que ser por telefone, arrumo alguém pra fazer por mim. E quando eles vêm entregar, só desço pra buscar se eu estiver sozinha em casa, senão arrumo um voluntário.

Eu tenho um mundo imaginário. Quando eu quero me divertir, eu entro nele. Faço isso desde que eu tinha uns 9 anos, mais ou menos. Ele tem personagens, músicas, situações, mas é sempre, sempre, sempre feliz. Nucna nada dá errado ali e eu nunca choro lá dentro, a não ser de emoção com as coisas bonitas que vivo.

Eu quase nunca falo totalmente o que eu penso. Sempre dou um jeito de dizer o que a pessoa quer ouvir. POrque quando eu digo honestamente, quase sempre gera conflitos, e meu sangue ferve rápido. Por isso procuro viver em fogo brando.

Eu não sei se eu queria ser diferente. Aliás, diferente eu já sou. Não queria era ser normal.

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